segunda-feira, 26 de julho de 2010

" Só deixarei de te amar quando o véu da morte cobrir meu rosto com pétalas brancas, onde estarão escritos em gotas de sangue EU TE AMO. "


Antes mesmo de ser feliz
precisamos perceber
que para ser feliz
não precisa da outra pessoa.
Quando gostamos
unicamente de nós mesmo
podemos compartilhar
esse desejo com outra pessoa
Primeiro nos amamos
depois compartilhamos
nossos desejos com qualquer alguém.
Você aprende a gostar de você
e a gostar de quem também gosta de você.
O segredo do amor
é não correr atrás das borboletas,
é cuidar do jardim
para que elas venham até você.
Na verdade
não devemos procurar
mas sim deixar acontecer
pois o verdadeiro amor
está em algum lugar
só precisamos deixar
que haja o alinhamento dos planetas
pois tudo está predestinado
tudo está escrito...
não sabemos quando
mas sabemos que vai acontecer.

"Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te."


Poeta
Porque você é tão estranho, solitário?
Mente aguçada nas palavras
Parece criar mundos perfeitos
em suas belas palavras

Vejo sentimentos imortalizados
nos corações das palavras
suas palavras e sentimentos batem
no meu coração magoado

Cria mundos sem saber,
pessoas ficam paralisadas com o que lê
elas lê o que precisam
saber o que não sabe para viver

Mundos distantes, um coração gigante
Seus sentimentos são extremos
E sua alma, inconstante.
Será que o pequeno poeta é feliz?

Vejo tristeza nos seus olhos,
doces gotas caem levemente
no seu rosto macio,
no seu rosto doente.

Será que o pequeno poeta é feliz?
Palavras são a sua maior compania
Elas são as únicas que o entende.
O seu mundo estranho, e inconstante

Será que o pequeno poeta é feliz?
Fácilmente dominado,
seus sonhos o atormentam,
seu coração quase sempre magoado.

Você é fraco, poeta
Suas palavras parecem sonhar
Mas é facilmente dominado,
por um simples olhar.

Você é fraco, poeta
Você não tem sorriso próprio
Tem muito medo de viver
Não tem nem amor próprio.

Você é muito fraco poeta,
não consegue viver nesse mundo
nesse mundo real, realidade
só quer viver no seu mundo de sonhos.

Você é sonhador, poeta
Sonha para amar, sonha na esperança
de encontrar um coração a amar,
na esperança de realizar todos aqueles sonhos,
que um dia veio a idealizar

Poeta, você pode ser fraco
mas tem honra no que tem a dizer
Nunca será um domador,
será sempre um sonhador
E para sempre, criará mundos paralelos,
de dor, e pricipalmente de amor
...
Será que você é feliz...
poeta?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Você nasce sem pedir morre sem querer... Aproveite o intevalo




Gótico, um Poema Noturno

La vem o individuo
Seu cabelo, Sol
Sua face, Lua
Suas vestes, Escuridão

Trás no beijo o Mistério
Sutileza felina
Olhos de Corvo
Na fala, Camões

Campo-santo, sua paisagem
No urbano, seu matagal
Carrega a cruz como adaga
As lendas, Filosofia

Suas botas trituram a ignorância
Anéis que o transformam em mandarim
Suas musicas, Tormentas
O sub mundo, sua casa Nobre

Sua fala um afável trovão
Tuas lágrimas, Tempestades
Embriaga-se com o néctar da Uva
Melancolia misturada com a alegria

Tens a fome de um Leão
A certeza da Balança
Pacato Aquário
Rústico e certeiro como Escorpião

Culto filho do Noturno
Incompreendido no Diurno
Es Deus do seu infinito
Senhor dos anjos
Ou Simplesmente...
GÓTICO









quinta-feira, 22 de julho de 2010


Poesia de um soldado Celta



Anseio pelos ventos árticos para, no calor da luta,

Refrigerar minh’alma;

O murmúrio do Nore a balançar meu sono

E a voz de Druntia a acalentar meus sonhos.

Na escuridão da ravina, os fantasmas dos irmãos mártires

Na lâmina de minha espada, pedir-me a vingança

E sobre a lápide dos meus inimigos cantar:

"Sê Tu minha visão, ó Senhor do meu coração;

nada me salva, a não ser Tu; de dia e de noite,

Tu és o meu melhor pensamento;

ao levantar e ao deitar, Tua presença é minha luz."

Vivemos no mundo do irreal onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade mais perfeita


A Noite... O túmulo dos sonhos!


A noite vem...

Busca-me com seus vultos insanos, e teu medo horrendo.

Não te temo, pois vivo na escuridão,

E escuros são os meus olhos,

Que tanto olhei e nunca enxerguei,

A pura razão pra que tenho um coração,

Vem buscar-me, que te espero, e não temas, pois te quero.

Venha e traga-me os meus escuros sonhos,

e medos que tenho, de ainda viver.

Traga-me uma rosa da prima Vera,

E traga-me teu perfume... Doce e suave,

Pois não sei mais o aroma da pureza,

E tanta beleza que um dia encontrei.

Traga-me um suspiro! Pois perdi a inspiração que tinha a me conter.

Traga-me um sonho... Onde então eu me disponho... Em voltar a viver.

Traga-me um sorriso, pois perdi a graça... De tudo que me fazia sorrir.

Venha...Veja-me em estado de tristeza...

Deitado sobre a noite em pura tentação.

Um sonho escuro... A noite me cobre com seus demônios a chorar...

Em túmulos de solidão.

Sinto-me um anjo...

Chorando em colapso, sozinho em perdição.

A dor dói em meu peito,

E sinto pena de mim mesmo.

Eu trago vozes em meus ouvidos, e rosas em minhas mãos.

Um cheiro virgem em tua pele,

Um sorriso na escuridão.

Vejo-me a chorar... Em lágrimas de sangue e dor.

Vejo-me em uma grande tumba,

Não sei onde estou!

Não temo meu destino,

Não temo minha dor,

Não entendo minha vida,

Não entendo onde estou.

Mas acho que temo meus sonhos,

Onde tudo é terror.

A noite é um túmulo,

Onde tudo se acabou.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o melhor é obscuro a todos, menos a Deus.


Um cadáver de poeta

De tanta inspiração e tanta vida
Que os nervos convulsivos inflamava
E ardia sem conforto...
O que resta? uma sombra esvaecida,
Um triste que sem mãe agonizava...
Resta um poeta morto!


Morrer! e resvalar na sepultura,
Frias na fronte as ilusões — no peito
Quebrado o coração!
Nem saudades levar da vida impura
Onde arquejou de fome... sem um leito!
Em treva e solidão!


Tu foste como o sol; tu parecias
Ter na aurora da vida a eternidade
Na larga fronte escrita...
Porém não voltarás como surgias!
Apagou-se teu sol da mocidade
Numa treva maldita!


Tua estrela mentiu. E do fadário
De tua vida a página primeira
Na tumba se rasgou...
Pobre gênio de Deus, nem um sudário!
Nem túmulo nem cruz! como a caveira
Que um lobo devorou!...



Morreu um trovador — morreu de fome.
Acharam-no deitado no caminho:
Tão doce era o semblante! Sobre os lábios
Flutuava-lhe um riso esperançoso.
E o morto parecia adormecido.
Ninguém ao peito recostou-lhe a fronte
Nas horas da agonia! Nem um beijo
Em boca de mulher! nem mão amiga
Fechou ao trovador os tristes olhos!
Ninguém chorou por ele... No seu peito
Não havia colar nem bolsa d'oiro;
Tinha até seu punhal um férreo punho...
Pobretão! não valia a sepultura!


Todos o viam e passavam todos.
Contudo era bem morto desde a aurora.
Ninguém lançou-lhe junto ao corpo imóvel
Um ceitil para a cova!... nem sudário!


O mundo tem razão, sisudo pensa,
E a turba tem um cérebro sublime!
De que vale um poeta — um pobre louco
Que leva os dias a sonhar — insano
Amante de utopias e virtudes
E, num tempo sem Deus, ainda crente?


(...)Morreu um trovador — morreu de fome.

Acharam-no deitado no caminho:
Tão doce era o semblante! Sobre os lábios
Flutuava-lhe um riso esperançoso.
E o morto parecia adormecido.
Ninguém ao peito recostou-lhe a fronte
Nas horas da agonia! Nem um beijo
Em boca de mulher! nem mão amiga
Fechou ao trovador os tristes olhos!
Ninguém chorou por ele... No seu peito
Não havia colar nem bolsa d'oiro;
Tinha até seu punhal um férreo punho...
Pobretão! não valia a sepultura!


Todos o viam e passavam todos.
Contudo era bem morto desde a aurora.
Ninguém lançou-lhe junto ao corpo imóvel
Um ceitil para a cova!... nem sudário!


O mundo tem razão, sisudo pensa,
E a turba tem um cérebro sublime!
De que vale um poeta — um pobre louco
Que leva os dias a sonhar — insano
Amante de utopias e virtudes
E, num tempo sem Deus, ainda crente?


(...)

Levem ao túmulo aquele que parece um cadáver! Tu não pesaste sobre a terra: a terra te seja leve!





MEU SONHO

Eu
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sangüenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas... Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? – que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O fantasma
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...






Hemaceazinha quando nasce
Se derruba na veia anular média
O vampiro quando peida
Não come alho.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Apenas frases



"Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez."


"O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras."



"Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te."


"Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca..."




"O homem mergulha na multidão para afogar o grito do seu próprio silêncio"



"A verdadeira filosofia nada mais é que o estudo da morte."



"A maior felicidade que pode acontecer a um grande homem é ele, cem anos após a sua morte, ainda ter inimigos."

A Morte de um Anjo


As lágrimas ardem quando caem
Sobre meus pulsos cortados
Mas eu sinto uma dor diferente
Por eles vejo toda minha pureza se esvaindo.

Já não basta apenas o vento em minhas asas
Para que eu possa voar
Um impulso! E me atiro do mais alto prédio
Minhas asas se despedaçam como vidro no chão.

A cera quente que escorre de meus olhos
Dão uma nova feição ao meu rosto
Desfigurado, diferente de tudo que fui um dia
Não me reconheço mais.

Minhas vestes rasgadas, tingidas de sangue
Não diz mais de onde venho
E minha aureola ja fora encontrada
E penhorada em um banco qualquer

Ajoelhado no chão, vendo meus pedaços por toda a rua
Tendo somente a Lua como testemunha desta dor
Sou imortal e discrente
Não mais digno de ser um anjo.

Rasgando meu peito
Para que dele saia todo o amor, toda a maldição
O fim daquilo que eu era
O começo de uma nova existência, de dor e perdição

Abandono o céu, excomungo a mim mesmo
Me entrego a 7° filha de Lucifer
E desse amor, teve apenas a destruição
E a morte do que fui um dia.