As Sombras de um Pensamento
segunda-feira, 26 de julho de 2010
" Só deixarei de te amar quando o véu da morte cobrir meu rosto com pétalas brancas, onde estarão escritos em gotas de sangue EU TE AMO. "
"Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te."
Poeta
Porque você é tão estranho, solitário?
Mente aguçada nas palavras
Parece criar mundos perfeitos
em suas belas palavras
Vejo sentimentos imortalizados
nos corações das palavras
suas palavras e sentimentos batem
no meu coração magoado
Cria mundos sem saber,
pessoas ficam paralisadas com o que lê
elas lê o que precisam
saber o que não sabe para viver
Mundos distantes, um coração gigante
Seus sentimentos são extremos
E sua alma, inconstante.
Será que o pequeno poeta é feliz?
Vejo tristeza nos seus olhos,
doces gotas caem levemente
no seu rosto macio,
no seu rosto doente.
Será que o pequeno poeta é feliz?
Palavras são a sua maior compania
Elas são as únicas que o entende.
O seu mundo estranho, e inconstante
Será que o pequeno poeta é feliz?
Fácilmente dominado,
seus sonhos o atormentam,
seu coração quase sempre magoado.
Você é fraco, poeta
Suas palavras parecem sonhar
Mas é facilmente dominado,
por um simples olhar.
Você é fraco, poeta
Você não tem sorriso próprio
Tem muito medo de viver
Não tem nem amor próprio.
Você é muito fraco poeta,
não consegue viver nesse mundo
nesse mundo real, realidade
só quer viver no seu mundo de sonhos.
Você é sonhador, poeta
Sonha para amar, sonha na esperança
de encontrar um coração a amar,
na esperança de realizar todos aqueles sonhos,
que um dia veio a idealizar
Poeta, você pode ser fraco
mas tem honra no que tem a dizer
Nunca será um domador,
será sempre um sonhador
E para sempre, criará mundos paralelos,
de dor, e pricipalmente de amor
...
Será que você é feliz...
poeta?
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Você nasce sem pedir morre sem querer... Aproveite o intevalo
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Poesia de um soldado Celta
Anseio pelos ventos árticos para, no calor da luta,
Refrigerar minh’alma;
O murmúrio do Nore a balançar meu sono
E a voz de Druntia a acalentar meus sonhos.
Na escuridão da ravina, os fantasmas dos irmãos mártires
Na lâmina de minha espada, pedir-me a vingança
E sobre a lápide dos meus inimigos cantar:
"Sê Tu minha visão, ó Senhor do meu coração;
nada me salva, a não ser Tu; de dia e de noite,
Tu és o meu melhor pensamento;
ao levantar e ao deitar, Tua presença é minha luz."
Vivemos no mundo do irreal onde tudo o que vemos é somente uma sombra imperfeita de uma realidade mais perfeita
A Noite... O túmulo dos sonhos!
A noite vem...
Busca-me com seus vultos insanos, e teu medo horrendo.
Não te temo, pois vivo na escuridão,
E escuros são os meus olhos,
Que tanto olhei e nunca enxerguei,
A pura razão pra que tenho um coração,
Vem buscar-me, que te espero, e não temas, pois te quero.
Venha e traga-me os meus escuros sonhos,
e medos que tenho, de ainda viver.
Traga-me uma rosa da prima Vera,
E traga-me teu perfume... Doce e suave,
Pois não sei mais o aroma da pureza,
E tanta beleza que um dia encontrei.
Traga-me um suspiro! Pois perdi a inspiração que tinha a me conter.
Traga-me um sonho... Onde então eu me disponho... Em voltar a viver.
Traga-me um sorriso, pois perdi a graça... De tudo que me fazia sorrir.
Venha...Veja-me em estado de tristeza...
Deitado sobre a noite em pura tentação.
Um sonho escuro... A noite me cobre com seus demônios a chorar...
Em túmulos de solidão.
Sinto-me um anjo...
Chorando em colapso, sozinho em perdição.
A dor dói em meu peito,
E sinto pena de mim mesmo.
Eu trago vozes em meus ouvidos, e rosas em minhas mãos.
Um cheiro virgem em tua pele,
Um sorriso na escuridão.
Vejo-me a chorar... Em lágrimas de sangue e dor.
Vejo-me em uma grande tumba,
Não sei onde estou!
Não temo meu destino,
Não temo minha dor,
Não entendo minha vida,
Não entendo onde estou.
Mas acho que temo meus sonhos,
Onde tudo é terror.
A noite é um túmulo,
Onde tudo se acabou.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o melhor é obscuro a todos, menos a Deus.
Um cadáver de poeta
De tanta inspiração e tanta vida
Que os nervos convulsivos inflamava
E ardia sem conforto...
O que resta? uma sombra esvaecida,
Um triste que sem mãe agonizava...
Resta um poeta morto!
Morrer! e resvalar na sepultura,
Frias na fronte as ilusões — no peito
Quebrado o coração!
Nem saudades levar da vida impura
Onde arquejou de fome... sem um leito!
Em treva e solidão!
Tu foste como o sol; tu parecias
Ter na aurora da vida a eternidade
Na larga fronte escrita...
Porém não voltarás como surgias!
Apagou-se teu sol da mocidade
Numa treva maldita!
Tua estrela mentiu. E do fadário
De tua vida a página primeira
Na tumba se rasgou...
Pobre gênio de Deus, nem um sudário!
Nem túmulo nem cruz! como a caveira
Que um lobo devorou!...
Morreu um trovador — morreu de fome.
Acharam-no deitado no caminho:
Tão doce era o semblante! Sobre os lábios
Flutuava-lhe um riso esperançoso.
E o morto parecia adormecido.
Ninguém ao peito recostou-lhe a fronte
Nas horas da agonia! Nem um beijo
Em boca de mulher! nem mão amiga
Fechou ao trovador os tristes olhos!
Ninguém chorou por ele... No seu peito
Não havia colar nem bolsa d'oiro;
Tinha até seu punhal um férreo punho...
Pobretão! não valia a sepultura!
Todos o viam e passavam todos.
Contudo era bem morto desde a aurora.
Ninguém lançou-lhe junto ao corpo imóvel
Um ceitil para a cova!... nem sudário!
O mundo tem razão, sisudo pensa,
E a turba tem um cérebro sublime!
De que vale um poeta — um pobre louco
Que leva os dias a sonhar — insano
Amante de utopias e virtudes
E, num tempo sem Deus, ainda crente?
(...)Morreu um trovador — morreu de fome.
Acharam-no deitado no caminho:
Tão doce era o semblante! Sobre os lábios
Flutuava-lhe um riso esperançoso.
E o morto parecia adormecido.
Ninguém ao peito recostou-lhe a fronte
Nas horas da agonia! Nem um beijo
Em boca de mulher! nem mão amiga
Fechou ao trovador os tristes olhos!
Ninguém chorou por ele... No seu peito
Não havia colar nem bolsa d'oiro;
Tinha até seu punhal um férreo punho...
Pobretão! não valia a sepultura!
Todos o viam e passavam todos.
Contudo era bem morto desde a aurora.
Ninguém lançou-lhe junto ao corpo imóvel
Um ceitil para a cova!... nem sudário!
O mundo tem razão, sisudo pensa,
E a turba tem um cérebro sublime!
De que vale um poeta — um pobre louco
Que leva os dias a sonhar — insano
Amante de utopias e virtudes
E, num tempo sem Deus, ainda crente?
(...)
Levem ao túmulo aquele que parece um cadáver! Tu não pesaste sobre a terra: a terra te seja leve!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Apenas frases
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca..."